Às vezes penso no que farás às minhas coisas quando eu desaparecer. Vais deixá-las ficar onde estão durante muito tempo? No teu lugar, pegava em tudo e, depois de separar por categorias, arrumava em caixas (sabes o quanto gosto de caixas, não sabes?), assim:
- a roupa na caixa das roupas
- os livros na caixa dos livros
- os papéis na caixa dos papéis
- as canetas na caixa das canetas
- os cremes na caixa dos cremes
- os brincos na caixa dos brincos
- os batons na caixa dos batons
- as bugigangas na caixa das bugigangas ...
E por aí fora!
- a roupa na caixa das roupas
- os livros na caixa dos livros
- os papéis na caixa dos papéis
- as canetas na caixa das canetas
- os cremes na caixa dos cremes
- os brincos na caixa dos brincos
- os batons na caixa dos batons
- as bugigangas na caixa das bugigangas ...
E por aí fora!
Depois fechava-as, colocava etiquetas para saber o que cada uma contém e depois ... depois ... olha, depois não sei! Talvez queiras sentar-te a olhar para as caixas etiquetadas. São pedaços de mim, aos quadrados.
1 comentário:
Deixava tudo no seu sitio, como está, para fazer de conta que ainda ali estavas, que tinhas saído um bocadinho e que voltavas dali a pouco. <3
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