09 setembro 2007

Menes que ninguém!

Já não tenho idade nem paciência para perder tempo com pessoas que não me dizem nada. Principalmente pessoas cujo ordenado que ganham, a casa e o carro que têm e as férias que fazem as tornou superiores a tudo e a todos. Passaram de pajens a reis, de serventes a mestres de obra. Ou há gente que muda muito, ou então acabam por revelar aquilo que sempre foram. Dissimuladas, é o que são! Não as suporto! Não as aguento! Fujo delas como um rato foge dum gato! Mas o que gostava mesmo era passar-lhes por cima com uma draga. Dizimá-las! São essas mesmas pessoas que nos convidam para lanchar e depois nos esmagam com um Deixa estar, eu pago porque tu não podes. Quem é que eles pensam que são para vomitarem estas postas de pescada?! Poderia enumerá-las, dividi-las por categorias, mas não me apetece. Nem sei porque é que falo delas! Deve ser para me irritar. Acontece o mesmo quando me sento à frente da televisão a ver aquelas gajas que fazem um programa, cujo nome também não me apetece dizer, e que vão mostrando as suas roupas acabadas de passar a ferro, os cabelos esticados, os sapatos de princesa, os colares, as pulseiras, ao mesmo tempo que andam de pincel na mão tentando mostrar que até estão ali para ajudar os queridos! Que fantochada!!! E depois há aquele gordo nojento que organiza umas festas no Algarve (sim, porque o Algarve é do mais chique que há!), e que balança ferozmente o corpo ao som de música para a turba. Às vezes vejo estes programas. Sou masoquista, eu sei. Se calhar é uma maneira de me penitenciar.