"Enquanto houver estrada para andar A gente vai continuar Enquanto houver estrada para andar Enquanto houver ventos e mar A gente não vai parar Enquanto houver ventos e mar"
"(...) Não sei se era maior o desejo ou o espanto mas sei que por instantes deixei de pensar uma chama invisível incendiou-me o peito qualquer coisa impossível fez-me acreditar
Em silêncio trocámos segredos e abraços inscrevemos no espeço um novo alfabeto já passaram mil anos sobre o nosso encontro mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar"
A chuva varre as janelas do teu apartamento. A minha bagagem repousa ao abrigo do vento E eu nem preciso de olhar para ti Para saber o que esperas de mim. Tu queres-me fazer cumprir Coisas que eu não prometi.
Tu também sentes na pele o sopro da mudança, Mas ficas sentada na sala à espera da esperança. Aprendemos juntos a enfrentar o frio, Embarcámos juntos no mesmo avião E agora tu queres parar... Dormir na margem do rio.
Mas, basta-me saber que há sempre alguém a lutar contra a corrente Para me apetecer saltar, Ir nadar ao lado dele, Derretendo com o olhar Todos os muros de gelo E não consigo descansar Enquanto não alcanço uma nova nascente.
Dizes que não suportas ver-te sózinha ao relento, Mas tudo o que fazes é soltar o teu longo lamento E eu vou para o meio da multidão, Não levo a virtude nem a salvação, Mas levo o meu calor E uma guitarra na mão
E basta-me saber que há sempre alguém a lutar contra a corrente Para me apetecer saltar, Ir nadar ao lado dele, Derretendo com o olhar Todos os muros de gelo E não consigo descansar Enquanto não alcanço uma nova nascente.
E quando te voltar a apetecer seguir em frente, Se me quiseres acompanhar, Canta uma canção de amor, Pinta os olhos cor de mar... Põe no teu peito uma flor, Traz um amigo qualquer E vamos juntos abraçar o sol nascente
2 comentários:
"(...)
Não sei se era maior o desejo ou o espanto
mas sei que por instantes deixei de pensar
uma chama invisível incendiou-me o peito
qualquer coisa impossível fez-me acreditar
Em silêncio trocámos segredos e abraços
inscrevemos no espeço um novo alfabeto
já passaram mil anos sobre o nosso encontro
mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar"
A chuva varre as janelas do teu apartamento.
A minha bagagem repousa ao abrigo do vento
E eu nem preciso de olhar para ti
Para saber o que esperas de mim.
Tu queres-me fazer cumprir
Coisas que eu não prometi.
Tu também sentes na pele o sopro da mudança,
Mas ficas sentada na sala à espera da esperança.
Aprendemos juntos a enfrentar o frio,
Embarcámos juntos no mesmo avião
E agora tu queres parar...
Dormir na margem do rio.
Mas, basta-me saber que há sempre alguém a lutar contra a corrente
Para me apetecer saltar,
Ir nadar ao lado dele,
Derretendo com o olhar
Todos os muros de gelo
E não consigo descansar
Enquanto não alcanço uma nova nascente.
Dizes que não suportas ver-te sózinha ao relento,
Mas tudo o que fazes é soltar o teu longo lamento
E eu vou para o meio da multidão,
Não levo a virtude nem a salvação,
Mas levo o meu calor
E uma guitarra na mão
E basta-me saber que há sempre alguém a lutar contra a corrente
Para me apetecer saltar,
Ir nadar ao lado dele,
Derretendo com o olhar
Todos os muros de gelo
E não consigo descansar
Enquanto não alcanço uma nova nascente.
E quando te voltar a apetecer seguir em frente,
Se me quiseres acompanhar,
Canta uma canção de amor,
Pinta os olhos cor de mar...
Põe no teu peito uma flor,
Traz um amigo qualquer
E vamos juntos abraçar o sol nascente
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